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Anduin Lothar Lion of Azeroth by pulyx

Anduin Lothar e o pequeno Varian Wrynn

Anduin Lothar, o Leão de Azeroth, foi o último verdadeiro descendente da antiga linha sanguínea de Arathi, um caveleiro campeão do Reino de Azeroth e da Aliança. Durante a Segunda Guerra, foi o Supremo Comandante dos exércitos da Aliança de Lordaeron.

Anduin morreu em combate na base da Montanha Rocha Negra, pelas mãos do Orgrim Martelo da Perdição, Chefe Guerreiro da Horda, pouco antes do fim da guerra e do fechamento do Portal Negro. Hoje, ele é considerado um dos maiores guerreiros de todos os tempos. O príncipe de Ventobravo, Anduin Wrynn recebeu o seu nome em homenagem à Anduin.

Biografia

Nascido e crescido no Reino de Azeroth, Lothar cresceu na corte real como um amigo de infância do príncipe Llane Wrynn e de Medivh. Esse trio teve muitas aventuras nas selvas de Azeroth em sua juventude. Com o passar dos anos, Lothar entrou para o exército militar de Ventobravo, onde rapidamente se tornou parte da Guarda de Honra do Rei. Logo se tornou um cavaleiro dos Cavaleiros de Azeroth.

Quando os orcs chegaram em Azeroth e lançaram seu primeiro ataque contra Ventobravo, foi Lothar quem agressivamente liderou a expulsão da primeira leva de orcs. O rei Adamant Wrynn III, compartilhava da visão de Lothars e jurou livrar suas terras dos orcs, jura essa que não pode ser cumprida pois o rei acabou morrendo. Seu herdeiro, Llane Wrynn I, assumiu o trono e continuou o trabalho de seu pai. Por muito tempo as batalhas contra os orcs foram intensas e sanguinárias, mas sob liderança de Lothar, os humanos conseguiram manter os orcs no Pântano das Mágoas.

Até que certo dia, o Tomo de Divindade, um livro extremamente valioso para os Clérigos de Vila Norte, foi roubado por um bando de ogros ladinos liderados pelo lorde ogro Turok. Lothar liderou uma expedição até o esconderijo dos ogros em Minas Mortas, em Cerro Oeste, para recuperar o Tomo. O que Lothar não esperava é que fosse superado pelos inúmeros ogros que o mantiveram preso para causar uma morte lenta.

Foram doze meses preso, até que ele e alguns de seus poucos soldados que sobreviveram, foram resgatados por tropas de Azeroth. Ele então conseguiu recuperar o Tomo da Divindade e retornou à Ventobravo, guardando o livro na Abadia de Vila Norte. Após isso, Lothar foi posto novamente no comando dos exércitos de Ventobravo contra os orcs.

Dupla Traição

Um dia, o feiticeiro Khadgar chegou em Lothar e o chocou com uma terrível notícia, a de que Medivh, velho amigo e professor do próprio Khadgar, havia traído a humanidade trazendo os orcs para Azeroth. Após uma acalorada discussão em Ventobravo, o próprio Lothar liderou um batalhão até as portas de Karazhan, castelo de Medivh.

As tropas composta por humanos liderados por Lothar, Khadgar e a meia-orc Garona, invadiu a torre e enfrentou o guardião enlouquecido. Após uma batalha de grandes proporções, Khadgar conseguiu atingir Medivh no coração e Lothar cortou-lhe a cabeça com usa longa espada. Mesmo com a morte de Medivh, os orcs não pararam de chegar em Azeroth e agora, corrigindo seus erros, estavam conseguindo superar as defesas de Ventobravo.

Com o novo chefe guerreiro Blackhand, a horda de orcs começava a mudar a história. Garona acabou por se revelar como uma espiã da Horda e assassinou o Rei Llane, liderando os orcs a uma grande saque em Ventobravo. Lothar, sabendo que o Reino de Azeroth estava perdido, decidiu salvar o que havia restado de seu poderoso povo. Ele convocou às pressas todos os soldados do exército e protegeu a desesperada retirada de seu povo da cidade pelo Grande Oceano.

Sede de Vingança

Anduin Lothar levou os humanos de Ventobravo que sobreviveram para o Reino de Lordaeron. Quando chegou na corte do Rei Terenas Menethil II, Lothar contou a terrível história de guerra que assolou Ventobravo nos últimos anos. A história comoveu o reino de Lordaeron e os outros reinos humanos que reuniram um concelho de emergência, onde o Rei Terenas e sua extrema habilidade política conseguiu criar a Aliança de Lordaeron.

Além dos humanos, os elfos superiores se uniram à Aliança de Lordaeron, pois viram ali a oportunidade de pagarem o débito que tinham com a linhagem dos Arathi, que haviam salvo eles e suas terras durante as Guerras dos Trolls. Os anões Martelo Feroz do Ninho da Águia também se uniram à Lothar, após também terem sido atacados pela Horda. Mais tarde os anões Barbabronze e os gnomos de Khaz Modan também se uniriam à essa Aliança após serem expulsos de suas terras pela Horda.

Com toda sua experiência em lutar contra orcs e para não gerar disputas de ego e liderança entre os reinos humanos do norte, Anduin Lothar foi nomeado Comandante Supremo do exército da Aliança. Neste posto ele solicitou a ajuda de Turalyon e o nomeou como segundo-no-comando, além dele, Lothar nomeeou como tenentes o Almirante Daelin Proudmoore, Uther o Arauto da Luz e o Arquimago Khadgar.

Vida e glória pela Aliança

Quando a Horda finalmente chegou nas bordas de Lordaeron, Lothar tinha 57 anos. Apesar da idade ele liderou a Aliança por toda a Segunda Guerra em cada batalha com valor e habilidade. Após a Horda misteriosamente recuar e sair de Lordaeron e o Almirante Proudmoore derrotar a Horda nos mares, Lothar liderou os exércitos da Aliança junto de Muradin e Brann Barbabronze na libertação de grande parte de Khaz Modan.

As batalhas tiveram tanto sucesso que os exércitos chegaram a alcançar e derrotar a Horda até o Lamaçal Negro, onde se encontrava o Portal Negro que permitia a chegada dos orcs em Azeroth.

Ao passar pela Montanha Rocha Negra, o grupo de Lothar foi pega em uma armadilha da Horda. Ali, ele foi separado de suas tropas no meio de uma das batalhas mais emocionantes da história de Azeroth. No meio de todo o caos, ele teve que enfrentar cara a cara Orgrim Martelo da Perdição, chefe guerreiro da Horda. Após cansar exaustivamente Lothar, fazendo ele lutar com vários guerreiros orcs, Orgrim finalmente ficou cara a cara de Lothar, com um ataque ele despedaçou a espada já cansada de Lothar usando seu Martelo da Perdição e esmagou seu crânio com um poderoso ataque, dando fim a um dos maiores, senão o maior, guerreiro que os humanos já tiveram.

Orgrim acreditava que se Lothar morresse, a Aliança perderia sua força de vontade e espírito, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. Ao ver seu maior companheiro morto no chão, Turalyon pegou sua espada e escudo e com um grito de comando revigorador e incentivador, encheu de força o espírito de seus companheiros que arrasaram com seus emboscadores na Montanha. Essa vitória permitiu também que Khadgar destruísse o Portal Negro e impedisse a entrada de mais orcs em Azeroth.

Anduin Lothar não sobreviveu para ver sua cidade natal ressurgir livre dos orcs. Aliás, os próprios orcs escravos tiveram que construir uma imponente estátua de pedra de Anduin que até hoje pode ser vista nas Estepes Ardentes, apontando desafiadoramente para a Montanha Rocha Negra. Hoje, o espírito do grande Anduin Lothar vive nos corações daqueles que lutam e vivem por Ventobravo!

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